Projeto de Lei para Identificação de Pessoas com Deficiências Ocultas será votado na Câmara de São Leopoldo

Projeto de Lei para Identificação de Pessoas com Deficiências Ocultas será votado na Câmara de São Leopoldo

A Câmara Municipal de São Leopoldo vota nesta quinta-feira, dia 21, às 19 horas, durante a Sessão Ordinária, o projeto de lei 386/2023, de autoria da vereadora Ana Affonso (PT), que propõe uma iniciativa inovadora para a cidade.

O projeto de lei prevê a utilização de um cordão de fita com desenhos de girassóis como um meio de identificação de pessoas com deficiências ocultas. Essa medida visa tornar o município mais inclusivo e consciente das necessidades de todos os cidadãos, independentemente de suas condições.

Para a autora do projeto, a medida tem um impacto positivo e transformador para quem tem algum tipo de deficiência oculta. "Muitas vezes, as pessoas com deficiências ocultas enfrentam desafios significativos em sua vida diária, pois suas necessidades não são visíveis à primeira vista. Essa simples forma de identificação pode facilitar a compreensão e o apoio dessas pessoas”, destaca.

Em Julho deste ano, o presidente Lula sancionou a Lei Federal 13.146/2023, que institui o cordão como ferramenta de identificação para pessoas com deficiência. Porém, muitos municípios ainda não se adequaram à legislação.

Um dos apoiadores dessa iniciativa é o jovem autista Bboy Billy Anderson, que apesar de residir em Novo Hamburgo, está sempre presente nos debates políticos que envolvem a pauta de pessoas com deficiência em diferentes municípios da região metropolitana.

Ele já utiliza o colar de girassol e relata a importância deste instrumento que evita constrangimentos e ajuda na identificação de pessoas deficientes. "O colar de girassol é como um amigo invisível que me ajuda a comunicar minhas necessidades sem palavras. Ele também ajuda a conscientizar as pessoas sobre a diversidade de deficiências. Já passei por muitas situações e o colar ajuda muito", salienta. 

A proposta vem recebendo apoio significativo da comunidade e de grupos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Devem estar presentes na sessão, diferentes representantes de entidades e pessoas com deficiência, além de lideranças comunitárias.

Créditos da Imagem: Eduarda Rocha/Assessoria de Imprensa Bancada do PT