Símbolos

Em 22/06/1962, o então prefeito de São Leopoldo, Siegbert Saft, sancionou a seguinte lei:

Art. 1º - O Brasão Municipal, criado pela Lei nº 276, de 19 de maio de 1951, representativo do simbolismo do Município, com a configuração do modelo anexo, integrante desta Lei, passa a ter a seguinte característica e definição:

"Escudo clássico partido em contrabanda pelo Rio dos Sinos, artéria inicial do povoamento e riqueza da região do atual São Leopoldo, em campo de sinople (verde); em chefe, em campo de gole (vermelho), das armas do Visconde de São Leopoldo, fundador da atual cidade, um leão rompante, de ouro, sustentando um pinheiro de sua cor; em ponta, em campo blau (azul), o monumento ao imigrante, inaugurado em 1924, em prata, Coroa mural, de prata, de quatro torres. O todo ladeado por ramos de acanto em ouro, gole e blau".

Hino
A Câmara Municipal de São Leopoldo, não possui um Hino específico, mas o Hino do Município de São Leopoldo é a “A Marcha do Imigrante”, conforme a Lei Municipal n.º 4.257, de 26/06/1996, que segue abaixo:

LEI MUNICIPAL Nº 4.257, DE 26/06/1996

Institui "A MARCHA DO IMIGRANTE" como sendo o Hino Oficial do Município de São Leopoldo.

WALDIR ARTUR SCHMIDT, Prefeito Municipal de São Leopoldo.
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituída a letra e a música de "A MARCHA DO IMIGRANTE" como sendo o Hino Oficial do Município de São Leopoldo.

Art. 2º - Torna-se obrigatório o ensino e a execução do hino "A MARCHA DO IMIGRANTE" nas escolas da rede municipal de ensino de São Leopoldo.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de São Leopoldo, 26 de junho de 1996.


A Marcha do Imigrante
Letra: Danilo Silva
Música: Ary Georg

Louro imigrante, só a natureza
Te viu chegar pra trabalhar aqui
E o Gigante Vale, com certeza se engalanou para esperar por ti.
Penso que a brisa acariciou faceira
Teu peito aberto ao sol do meu país
E a passarada te saudou fagueira
Cantou, por certo, pra te ver feliz
Com teu braço forte
Lutando com a morte
Mostrando coragem
Mostrando valor
De pele tostada
Na mão de uma enxada
Plantaste mensagens
De paz e amor
Não teve flores nunca o teu caminho
E nem teu céu foi sempre todo azul
Mas foi sincero, sempre, o teu carinho
Com a terra virgem dos rincões do sul
Da pátria antiga te restou saudade
Um novo mundo viu costumes teus
No coração que não poupou bondade
Na fronte erguida a se inspirar em Deus