Vereadores da região metropolitana seguem na mobilização contra os cortes planejados pelo Governo do Estado com o programa Assistir, que altera a forma de distribuição dos recursos destinados aos Hospitais Públicos.
Em reunião à distância realizada nesta semana, os parlamentares definiram uma agenda de atividades para os próximos dias. Entre as ações, está o abraço simbólico nas casas de saúde nos municípios que serão afetados pela diminuição de recursos.
Apesar de adiar o projeto que vai cortar até 200 milhões em recursos, o governo estadual anunciou que a programação é para que a medida entre em vigor a partir de janeiro do próximo ano. “Em plena a pandemia o Governo Leite pretende colocar em vigor esta medida desumana. O adiamento é uma estratégia para desmobilizar, colocando em prática o programa a partir de janeiro, período de recesso. Precisamos levar esta denúncia até a população, reunir a comunidade para defender a saúde pública”, destacou a presidenta da Câmara de São Leopoldo, Ana Affonso (PT).
Segundo a chefe do Legislativo de Esteio, Fernanda Fernandes (PP), é necessário que o diálogo também seja ampliado entre o Governo do Estado e as lideranças políticas da região. “Precisamos ser recebidos por representantes do Exceutivo Estadual e buscar reverter esta decisão. Vamos exigir um canal de diálogo de forma coletiva, com a presença dos presidentes e vereadores das câmaras”, salientou.
O abraço simbólico aos hospitais acontece na quinta-feira, dia 23, e deve reunir funcionários da saúde, vereadores, lideranças comunitárias e pessoas da comunidade em geral. Assim como em 2017, em São Leopoldo o ato acontece em frente ao Hospital Centenário, ao meio dia, promovido por integrantes do Comitê em Defesa do Hospital Centenário.
Texto e foto reunião: Eduarda Rocha/CMSL