A precarização das condições da saúde no Município de São Leopoldo chegou ao seu limite com a falta de insumos, restrição em atendimentos, atraso na folha de pagamento de servidores e falta de repasses do governo do Estado, como alega o prefeito Ary Vanazzi. O principal opositor do PT na Câmara Leopoldense, vereador Marcelo Buz (DEM), já havia proposto pedido de abertura de uma CPI da Saúde, em Sessão plenária no mês de agosto. O parlamentar, que acompanha de perto o caos na saúde da cidade, propôs a CPI com o intuito de “apurar e encarar, sem rabo preso e telhado de vidro. Quem não deve, não teme. Vamos investigar”, conforme frisou. Após a assinatura do decreto de nº 9170/2018 na tarde da terça-feira (04), que decretou situação de “Emergência no Atendimento Hospitalar e nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde no Município de São Leopoldo”, o vereador reforçou novamente, em Sessão na Câmara, o pedido de assinaturas para a abertura da CPI da Saúde. Mesmo diante de um plenário lotado, na noite da terça-feira, não obteve apoio dos parlamentares presentes.
PRIVATIZAÇÃO DO SEMAE
A Sessão Plenária da terça-feira (04) foi interrompida e encerrada antes mesmo do vereador Marcelo Buz (DEM) falar sobre privatização do SEMAE.