Dudu Moraes afirma que irregularidades da gestão

Dudu Moraes afirma que irregularidades da gestão "Moa" são responsáveis pelo parcelamento dos salários dos servidores municipais

A Auditoria Pública de Finanças da Procuradoria do Município, promovida pela Câmara de São Leopoldo por iniciativa do vereador Dudu Moraes (PT) e realizada no final da tarde desta segunda-feira, dia 2 de outubro, apontou mais de 30 irregularidades cometidas pela gestão do ex-prefeito Aníbal Moacir, do PSDB. De acordo com Dudu Moraes, líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores e presidente da Comissão de Finanças, Orçamento, Economia e Planejamento da Câmara de Vereadores, a auditoria representa um passo importante para garantir transparência em relação às contas do município e para identificar os responsáveis pelas irregularidades cometidas pela gestão anterior.

“É importante esclarecer a população sobre as contas da gestão anterior, pois certamente estas irregularidades estão impactando diretamente nas contas do município, estão diretamente relacionadas à necessidade de parcelamento dos salários dos servidores”, advertiu Dudu Moraes, ressaltando ainda que a gestão do ex-prefeito Aníbal Moacir foi responsável por ter transformado a Prefeitura em um balcão de negócios.

A Auditoria, iniciada no começo deste ano e realizada pelos próprios funcionários municipais, está na sua terceira etapa. O prefeito Ary Vanazzi vem denunciado desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano que as irregularidades cometidas nos quatro anos pelo seu antecessor estão diretamente ligadas ao rombo nos cofres públicos e à crise grave crise econômica da Prefeitura. A procuradora do Município, Angelita Belezza, relatou os casos recentemente noticiados pela imprensa nacional, como o sumiço de um ônibus que seria usado pela equipe de canoagem da cidade e a falsificação de certificados de pelo menos 14 diplomas, que teria beneficiado, na época, chefes de serviços de atendimento em saúde, assessores, chefes de gabinete, diretores administrativos e até secretários de governo.

A procuradora mencionou ainda diversas irregularidades, como o desvio dos recursos do Fundeb para pagamento de serviços a terceiros, além de casos como a inexistência de ordem de serviço para empresa que exerceu atividades de merendeiras por cerca de um ano, supostamente sem receber. A procuradora afirmou que o contrato com a empresa que gerenciava a UPA e também da empresa que era responsável pelos radares e equipamentos de monitoração de trânsito, oneraram os cofres públicos e causaram enormes prejuízos à população e à cidade.

Também participaram da Auditoria os vereadores Ana Affonso (PT), Armando Motta (PRB) e Iara Cardoso (PDT).

 

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