Vereadores participam de reunião sobre Hospital Centenário

Vereadores participam de reunião sobre Hospital Centenário

O vereador Ary Moura e a vereadora Iara Cardoso, líder da bancada do PDT na Câmara participaram da reunião com o prefeito Ary Vanazzi, que tratou sobre a situação financeira Hospital Centenário. Único na cidade ele está numa situação dramática. A unidade de saúde recebe do governo do Estado, mensalmente, a irrisória quantia de R$ 235 mil, para uma despesa de mais de R$ 9 milhões. “Aplicamos R$ 75 milhões de recursos livres no HC, em detrimento de outras áreas da saúde que também necessitam de investimentos”, diz o prefeito.
Para ele é urgente que o governo estadual tome uma decisão política e aplique mais dinheiro no Centenário, que é referência para pelos menos 15 municípios. Dos 41% que a Prefeitura investe na área de saúde, 65% são consumidos pelo hospital. Se não fosse a receita extra de 2015 e 2016, que veio de ações judiciais na ordem de R$ 43 milhões, o HC já estaria fechado. “O quadro é catastrófico, mas há esperança se lutarmos juntos”, destaca Nelson Piovesan, diretor presidente da Fundação Hospital Centenário.
A líder da bancada pedetista destaca que o município deve também abrir mão do atendimento de algumas especialidades. Presidente de uma comissão especial na Câmara como objetivo de acompanhar as tratativas de reformas no HC, Iara Cardoso diz que é extremamente criar um pacto em prol da instituição e se propõe a participar de reuniões com o governo estadual e deputados para buscar mais recursos. ‘‘Esse pacto tem de ser feito agora, os leopoldenses não podem ser prejudicados’’, destaca.
Ary Moura questionou os gastos do município com pessoas de outras regiões que são atendidas no local. ‘‘É importante fazer um levantamento até para podermos comprovar essa situação’’, reforça. Ele aponta também que é necessário conversar com os chefes de executivos dos municípios atendidos no Hospital Centenário. ‘‘Eles tem que ajudar a pagar essa conta, ou então a saída é cortar o atendimento’’, enfatiza.
Entre os encaminhamentos, ficou uma reunião com a comunidade e a sociedade civil organizada; a indicação, pela Câmara de Vereadores, de representantes para acompanhar as agendas com o Estado; marcar uma audiência com a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa e realizar uma audiência pública sobre o assunto.