Ana Affonso afirma que educação voltada aos direitos humanos é uma forma de combater o fascismo na sociedade

Ana Affonso afirma que educação voltada aos direitos humanos é uma forma de combater o fascismo na sociedade

A educação voltada aos direitos humanos como forma de combater o fascismo e o discurso machista que impera na sociedade foi um dos temas abordados pela vereadora Ana Affonso (PT) no discurso que fez na tribuna da Câmara Municipal de São Leopoldo, na sessão da noite desta terça-feira, dia 6 de junho. Ana Affonso falou da importância da proposta pedagógica adotada pelos municípios e citou o vídeo elaborado por alunos de uma escola privada de Novo Hamburgo que utilizou o debate do “se tudo der certo” de forma pejorativa e desqualificada, utilizando profissões consideradas mais simples, do trabalho humano do dia-a-dia, como algo relacionado à frustração e ao fracasso. “Nós precisamos construir pedagogicamente construir uma educação em direitos humanos voltada para essa visão de mundo", analisou a vereadora.

A líder do governo Vanazzi mencionou a importância do Plano Plurianual, que projeta os próximos quatro anos em várias áreas, dentre as quais a educação. A vereadora mencionou as dívidas que o atual governo herdou da gestão   do ex-prefeito  Aníbal Moacir, do PSDB. “O governo Vanazzi herdou R$  7 milhões de dívidas com empresa JOB, responsável pelas merendeiras terceirizadas das escolas, além das escolas credenciadas que ficaram sem pagamento, o atraso no pagamentos dos professores, entre outros. Apesar das dificuldades financeiras, o governo busca produzir uma proposta pedagógica e isso é muito importante do ponto de vista pedagógico”, afirmou a Ana Affonso.

A vereadora afirmou que o governo Vanazzi está apostando em direitos humanos para conter a onda do fascismo, do conservadorismo e do machismo que, segundo ela, vem crescendo de forma assustadora na sociedade. Ana Affonso finalizou seu discurso lembrando da proximidade do “Dia dos Namorados” e deixou uma reflexão: “eu deixo aqui a reflexão sobre as relações de poder dos homens sobre as mulheres, da passividade que tem levado mulheres à morte, do sistema opressor e das relações que nós precisamos mudar. Por isso é fora Temer e fora machistas desta Casa e da sociedade”, disse.